Lugares proibidos para a visitação atraem a atenção dos curiosos, seja por sua história ou por aquilo que representam. São áreas de proteção ambiental, bases militares e até locais perigosos demais para a visitação.
Conheça 8 instigantes lugares proibidos para visitação:
1. Ilha das cobras – Brasil

A Ilha das Cobras está localizada no litoral paulista, em Itanhaém, a cerca de 150km de São Paulo.
Esta Ilha é totalmente habitada por jararacas-ilhoas, uma das espécies de cobras mais venenosas do mundo, podendo matar uma pessoa adulta em menos de uma hora.
A Ilha possui restrição de visitantes, só podendo ser acessada por biólogos que estudam o local.
Contudo, pelo fato de a jararaca-ilhoa ser uma espécie bastante valiosa no mercado negro de animais, contrabandistas adentram à ilha para capturar a espécie.
2. Centro de pesquisa Nuclear de Negev – Israel

Este centro de pesquisa está localizado no deserto israelense de Negev. O local está desativado desde 2012 e as visitas e inspeções não são permitidas.
Trata-se de uma instalação nucelar voltada para a pesquisa cientifica. No entanto, supõe-se que neste centro há o desenvolvimento e produção de armas nucleares.
A desativação do centro foi feita como forma de prevenir possíveis ataques terroristas.
3. Niihau – Havaí, Estados Unidos

Nesta ilha do Havaí, não é permitido a circulação de turistas. Até mesmo visitas de parentes dos moradores locais são restritas. Por isso, o local é chamado de “Ilha Proibida”.
No século XIX, em 1864, o rei Kamehameha V vendeu a ilha para a família Sinclair pelo valor de US$ 10.000 em ouro.
Parte do acordo de venda previa que a língua nativa e o estilo de vida dos moradores de Niihau fossem mantidos.
Por este motivo, no local não há serviços básicos, como água encanada, saneamento, pavimentação e eletricidade. Os habitantes ainda vivem da subsistência agrícola assim como no século XIX.
No local, vivem cerca de 230 habitantes.
4. Arquivos secretos do Vaticano – Vaticano

Todos os documentos da Igreja Católica Apostólica Romana são armazenados em um arquivo do Vaticano, onde apenas clérigos autorizados podem entrar.
Os arquivos são estritamente proibidos para o público e apenas o estudo de alguns documentos podem ser feitos mediante a uma solicitação.
No local, há 84 km de prateleiras, com documentos, cartas, processos de inquisição, pedidos de anulação de casamento contas papais e entre outros.
No arquivo há cartas de Michelangelo e o pedido de anulação do casamento de Henrique VIII, que possuem inestimada validade histórica.
O documento mais antigo é datado do século VIII.
5. Cavernas de Lascaux – França

Neste complexo de cavernas, localizadas no sul da França, há pinturas rupestres de mais de 17.300 anos.
Há cerca de 900 desenhos pré-históricos, e é expressamente proibido entrar no local para visitação, já que o complexo estão sofrendo com a ação de fungos e a presença constante de pessoas pode ameaçar a sua conservação.
As Cavernas de Lascaux são consideradas como Patrimônio Histórico da Humanidade.
6. Museu da espionagem chinesa

É expressamente proibida a entrada de estrangeiros no Museu Nacional da Educação de Segurança de Jiangsu, na China.
Esta é uma medida de proteção nacional em que somente chineses podem ter acesso aos documentos secretos relacionados a história de espionagem da China.
Além de documentos da China comunista, há ainda pistolas pequenas, batons, que na verdade são armas, minicâmeras, moedas ocas que eram usadas para esconder documentos e até mesmo mapas camuflados em cartas de baralho.
7. Pine Gap – Austrália

O Pine Gap está localizado abaixo da terra e é uma base secreta especial, em que redomas gigantes protegem as antenas.
O local é administrado em conjunto pela Austrália e Estados Unidos e não se sabe ao certo para que serve.
O que se sabe é que a base é uma estação de rastreamento e controle de satélites de inteligência.
A especulação é que a base faça a interceptação de transmissões de celulares e rádios e até mesmo fornece dados da localização de alvos que são do interesse norte-americano.
8. Grande Santuário Ise – Japão

O Grande Santuário Ise é o principal templo xintoísta e é formado por dois santuários principais e mais de 100 suplementares.
A cada 20 anos, os edifícios centrais são totalmente destruídos e depois reconstruídos seguindo a planta original de mais de 1.000 anos.
Esta tradição de destruição e reconstrução está relacionada à transitoriedade da vida e de novos ciclos.
Somente o sacerdote ou sacerdotisa e membros da família imperial japonesa podem entrar no santuário, fazendo deste mais um dos lugares proibidos para visitação.